segunda-feira, 4 de junho de 2012

O lado B do Desafio Aquaman




No post anterior, soubemos como foi a parte cor-de-rosa (ok, nem tanto), do Desafio Aquaman.
Mas no final do relato que recebi do Harry, havia a descrição de um lado um tanto mais obscuro da experiência.
Enquanto ele me contava do desafio, de ser convidado, reconhecido e ter conseguido completar a prova, fui sentindo o entusiasmo e toda a energia que vinham junto com as palavras. Mas depois que ele finalmente "chegou" na praia de Itaguá, lembrou de me contar também o quanto doera seu ombro. Mesmo sabendo que esporte de alto rendimento nunca é isento de dores, durante o percurso pensou várias vezes em como faria para suportar as dores, que se em águas de temperatura ideal já faziam ele se ressentir, no Mar do Norte, possivelmente sem luz do dia e com baixa temperatura seriam muito piores.
Esse pensamento rondou a mente do Harry o final de semana todo. Na segunda-feira resolveu ligar para o Igor e conversar um pouco sobre seus temores.
"Ele disse pra eu ficar calmo e que era normal neste momento esse tipo de pensamento e preocupação, e que somente os que conseguiram chegar do outro lado do canal foram aqueles que souberam passar por este problema.......o negócio é se acalmar, ter a cabeça erguida e descer o braço!" Com essas palavras, o Harry me disse que conseguiu retomar a energia positiva resultante do desafio.
Também me contou que se eu achava que a chamada semana do inferno já tinha acabado, estava muito enganada.
No próximo post ele prometeu explicar mais um inesquecível treino noturno, em águas nem um pouco quentinhas!

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